Data de realização: 26 de setembro de 2019 Horário: 15:15-16:45
Coordenação: Grupo de Estudos em Diabetologia da APMGF
Dinamizadores:
Ângela Santos Neves - Médica de Família. USF Araceti, ACeS Baixo Mondego, ARS Centro
Manuel Rodrigues Pereira - Médico de Família. UCSP de Alcochete, ACeS Arco Ribeirinho, ARS LVT
Miguel Cancela - Médico de Família. UCSP Oliveira do Hospital, ACeS Pinhal Interior Norte, ARS Centro
Pedro Augusto Simões - Médico interno de MGF. USF Pulsar, ACeS Baixo Mondego, ARS Centro
A Diabetes Mellitus Tipo 2 (DM2) trata-se de uma entidade nosológica diversa e com múltiplas vias fisiopatológicas identificadas, sendo reconhecidas as características de progressivo agravamento inerentes à sua história natural.
Para uma abordagem global dos nossos doentes, o foco não pode estar apenas na escolha dos medicamentos. É fundamental atuar nos Estilos de Vida, nomeadamente em aspetos como a Atividade Física, a Dieta e, caso haja consumo de Tabaco, atuar sobre este problema. Nesse aspeto, compreender o doente de forma global, com todos os aspetos psicossociais é fundamental.
No que diz respeito à Terapêutica Medicamentosa, há vários parâmetros a ter em conta quando se trata uma pessoa com DM2. Centrar a atenção no mero controlo da Glicemia é redutor e manifestamente insuficiente. Controlar o Risco Cardiovascular de uma forma global é central. Da mesma forma, prevenir Complicações Microvasculares, entre elas: a Neuropatia, a Retinopatia e a Nefropatia Diabéticas são objetivos terapêuticos que têm de estar presentes. Múltiplas são as opções medicamentosas disponíveis, sendo que a Personalização da Terapêutica é essencial.
Como entidade crónica que a DM2 reconhecidamente é, a Adesão à Terapêutica é um problema que importa abordar. Irão ser discutidas estratégias para otimizar a Adesão à Terapêutica.
Objetivos Educacionais