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23º Congresso Medicina Geral Familiar

Desprescrição no idoso – importância e operacionalização na prática clínica do médico de família

Data de realização: 26 de setembro de 2019 Horário: 13:30-15:00    

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Coordenação:Grupo de Estudos de Saúde do Idoso APMGF

Dinamizadores:

Ana Viegas - Médica de Família. ACES Lisboa Ocidental e Oeiras, ARS LVT. Pós-graduação em Psicogeriatria

Bruno Maurício - Médico interno de MGF. Curso Pós-Graduado em Direito da Saúde. Assistente Convidado da Unidade Curricular "O Doente Idoso" - NOVA Medical School

Iwona Tomczak - Médica de Família. ARS-LVT. Competência em Geriatria

Madalena H. Monteiro - Médica Interna de MGF.  Pós-graduação em Geriatria

 

Com o acentuado agravamento do envelhecimento populacional em Portugal, tem-se vindo a assistir a um aumento das doenças crónicas e degenerativas que condicionam uma população idosa cada vez mais polimedicada. Na prática clínica do médico de família é cada vez mais comum a utilização média de 5 medicamentos ou mais no doente idoso.

A polimedicação aumenta o risco da não adesão ao tratamento, de efeitos adversos e das interações medicamentosas, com impacto na qualidade de vida e nos custos em saúde.

A desprescrição é um processo sistemático que consiste em identificar e descontinuar os medicamentos inapropriados para o doente, sob orientação médica, de forma a melhorar a segurança e eficácia dos regimes terapêuticos.

Objetivos de aprendizagem:

  • Reconhecer o conceito de polifarmácia no idoso, identificando os fatores de risco e os eventos adversos de saúde associados.
  • Reconhecer o conceito de desprescrição, sua importância e impacto.
  • Identificar estratégias de desprescrição nos doentes idosos.

O Grupo de Estudos da Saúde do Idoso (GESI) pretende com este workshop colmatar as dificuldades sentidas na prática clínica na adequação e descontinuação de fármacos inapropriados no doente idoso.

A desprescrição exige a identificação de todos os medicamentos que o doente toma, a priorização dos medicamentos a descontinuar e a determinação da forma mais segura de o fazer, com a delineação de um plano de monotorização e seguimento. Este processo deverá sempre envolver a participação ativa do doente, já que os seus valores e preferências são relevantes para o processo de tomada de decisão.

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